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Tecnologia é uma forte aliada para alavancar receitas e fidelizar os torcedores

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A tecnologia está cada vez mais presente nos clubes de futebol. Elas se tornaram um importante meio para conseguir alavancar as receitas após um período de perdas de faturamentos impulsionados pela pandemia da COVID-19.

Com conteúdo relevante nas principais redes sociais, programas de doações em lives e outras plataformas, assinaturas digitais e fan tokens, as agremiações têm apostado no ambiente digital para fazer caixa e fidelizar o seu público.

Isso ocorre muito em função do avanço das tecnologias e do momento em que as instituições enxergam um cenário de oportunidades e também de necessidade para alavancar o faturamento. Com o mundo cada vez mais conectado, se tornou ainda mais necessário uma forte presença digital das agremiações. Isso porque ninguém é mais interessado no sucesso de um time que o próprio torcedor.

E com o advento da internet, este público tem sido cada vez mais ativo na vida das agremiações. Não são apenas apaixonados, se tornaram também protagonistas para o alcance de resultados das equipes dentro e fora de campo. Ou seja, em tempos em que a internet e a tecnologia são cada vez mais acessíveis, recorrer a meios de aproximação se torna fundamental.

É o que tem feito a maioria dos clubes do país. A presença digital nas principais redes sociais virou quase unanimidade. Os clubes têm adaptado o formato dos conteúdos e impulsionado cada um deles em seus perfis nas redes sociais.

Tornou-se indispensável a produção para o Facebook, Instagram, TikTok e até mesmo o Linkedin. Além disso, plataformas exclusivas para sócios torcedores e fan tokens passaram a ser boas estratégias neste ambiente virtual.

A última delas, ainda desconhecida para a grande maioria dos apaixonados pelo esporte, é uma via de mão dupla para clubes e torcedores. Por meio da tecnologia, é possível desenvolver uma nova forma de financiamento para os clubes, ao mesmo tempo em que oferece a melhor experiência possível ao torcedor.

Tecnologia é uma forte aliada para alavancar receitas e fidelizar os torcedores

Fan Token Seleção

O Fan Token nada mais é do que um criptoativo usado em benefício de um clube, permitindo ao comprador alguns direitos específicos. De forma exemplificar, assim como sócio torcedor tem direito a uma série de benefícios, quem adquire o fan token também é contemplado por vantagens e recompensas, conforme estabelecido pelo clube.

Os benefícios podem abranger descontos, experiências, prêmios e até vida ativa nas decisões dos clubes. No Brasil, times como Atlético-MG, Cruzeiro, Vasco, Corinthians, Flamengo, Coritiba e São Paulo já aderiram ao modelo. Já a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) planeja ainda este ano apresentar o Fan Token Seleção.

Uma outra possibilidade encontrada pelos clubes é o “match day”, que no português quer dizer “dia de jogo”. Essa é uma nova forma que os clubes encontraram para arrecadar junto aos seus torcedores.

São ofertadas experiências dentro e fora dos estádios a fim de que o público aproveite o dia da partida para consumir dentro dos locais de jogos e adquirir produtos da marca do time. É mais uma possibilidade encontrada de criar receitas junto ao principal consumidor. Uma alternativa que vai além do tradicional e, hoje, cômodo modelo de sócio torcedor.

Esse modelo de negócio é, inclusive, uma das principais fontes de receitas das agremiações. Conforme estudo realizado pela consultoria EY e divulgado em vários portais de imprensa, a maior parte das receitas dos clubes no último ano foi decorrente de direitos de transmissão de TV e premiações. Um total de R$ 3,5 bilhões. O ranking seguiu com transferência de jogadores (R$ 1,4 bilhão), patrocínio (R$ 1,1 bilhão) e matchday (R$ 613 milhões).

O levantamento também apontou que houve um crescimento de receitas em relação a 2020, ano em que quase todas as partidas foram disputadas sem a presença dos torcedores. O estudo mostrou que as agremiações arrecadaram cerca de R$ 7,1 bilhões, um aumento de 35% em relação ao ano anterior.

A pesquisa recorreu a demonstrações financeiras divulgadas por 25 clubes do Brasil. Foram considerados os melhores times colocados no ranking nacional da CBF, sendo 17 que disputaram a série A do Campeonato Brasileiro no ano passado e 8 que jogaram a segunda divisão.

Se os desafios para as agremiações após o longo período de pandemia são muitos, o cenário de possibilidades também é diverso. Cada vez mais o esporte, principalmente o futebol, exige dos gestores administrações criativas, tecnológicas e responsáveis. O público se mantém fiel e, mesmo diante das adversidades econômicas no país, está pronto para consumir cada vez mais o dia a dia do seu clube do coração.

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