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Facebook verifica a reputação dos usuários para conter fake news

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De acordo com matéria do The Washington Post, o Facebook avalia seus usuários, como forma de identificar perfis que potencialmente compartilham fake news. Desde o ano passado, os usuários são analisados conforme seu nível de confiança. Quanto mais notícias mentirosas o internauta compartilha, menor é seu índice.

Através de seus algoritmos, os sistema faz também o monitoramento das pessoas que costumam notificar conteúdos impróprios. Todos estes dados servem como amostragem para a definição de um parâmetro de reputação. Pelo menos inicialmente, as análises não mudam a forma como os usuários interagem, nem restringem recursos. Elas servem apenas para o aprimoramento da rede social.

A plataforma está cada vez mais lançando medidas para reduzir as mensagens falsas que circulam, seja spam, fraudes e fake news. Ao mesmo tempo, estão cientes de que nem toda notificação de fake news é coerente. O gerente de produto, Tessa Lyons, afirma que boa certos leitores apontam artigos como mentirosos apenas pelo fato de não concordarem com o conteúdo de uma notícia. É feita uma verificação para que páginas não sejam banidas injustamente.

E preciso ressaltar que a reputação dos perfis não é o único indicador para a classificação de um usuário compartilhador de fake news. Os algoritmos identificam padrões, mas não podem prever ações e impulsos.

Corro o risco de ter meu perfil bloqueado?

O cancelamento de contas pode ser feito caso o usuário não cumpra os termos de uso estabelecido pela rede social. Contas falsas são contra as regras do Facebook, mesmo que sejam criadas com a melhor das intenções. Isso porque o criador entende que cada indivíduo deve ter apenas um perfil.

O simples fato de compartilhar uma notícia no perfil não é, isoladamente, motivo para perder um usuário. Porém, quando uma informação mentirosa é divulgada, ela causa diversos transtornos a outras pessoas, além de não agregar conhecimento. Ao contrário, ela empobrece as discussões nas redes sociais.

Outro risco de compartilhar links sem confirmar se os dados são verdadeiros é cair em golpes, de falsas promoções. Já é alto o número de criminosos que espalham correntes de descontos e brindes, em nome de lojas famosas. Uma maneira de se precaver de golpes é consultar o site confiavel.com, que funciona como um acervo de depoimentos e análises de serviços. Vale a pena também fazer buscas em fóruns e grupos antes de aderir a uma promoção ou oferta de produto com preço muito abaixo do normal, para não cair em ciladas.

A influência das notícias enganosas

Na última eleição presidencial dos Estados Unidos, o tema de artigos falsos veio à tona. Isso porque as fake news tiveram maior alcance que as notícias reais, nas redes sociais. E, possivelmente, influenciaram os resultados nas urnas.

Por isso, o Facebook também visa combater os perfis fakes, que são contas fantasma usadas para propagar este tipo de conteúdo, que passa ideias incorretas e podem prejudicar a imagem de pessoas e empresas.

O mesmo impacto deve ser causado aqui no Brasil. Antes mesmo do início das campanhas eleitorais, já era forte o surgimento de dados irreais sobre os candidatos e seus projetos. Além do Facebook, outras redes sociais estão adotando medidas para minimizar a influência negativa de correntes. O Twitter, por exemplo, está eliminando contas robô, automatizadas e disseminadoras de spam.

No WhatsApp, agora existe a indicação de que uma mensagem foi encaminhada, ou seja, repassada, em vez de ter sido criada originalmente pelo remetente. Ele serve como um indício para o leitor de que o conteúdo pode ser enganoso, ou simplesmente, um texto viral.

Afinal, de nada adianta ter o melhor antivírus, se você não tomar medidas cautelosas quando utilizar os aplicativos e redes sociais.

5/5 Singular: (1 Análise)

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