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Transações digitais começam a fazer parte do setor imobiliário

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As tradicionais negociações de imóveis com uma sala cheia de pessoas e pilhas de documentos estão se tornando uma lembrança, pois grande parte desse tipo de  processo de compra e venda, e mesmo locação imobiliária, já está ocorrendo em formato online.

Especialmente neste ano, as transações imobiliárias tornaram-se ainda mais amplamente digitais, já que a pandemia interrompeu quase todos os aspectos da compra de uma casa, desde a busca pelo imóvel ideal até a obtenção de um financiamento bancário, a obtenção de uma avaliação, o reconhecimento de documentos e a assinatura de documentos finais de fechamento para a compra de casas à venda no Morumbi ou qualquer outro tipo de imóvel.

Desse modo, os produtos digitais projetados para agilizar o processo de compra de uma casa não são novos, mas as restrições do coronavírus permitiram que alguns deles finalmente ganhassem uma posição.

Quase um ano após o início da pandemia em escala mundial, muitos dos profissionais imobiliários do mundo todo, inclusive do Brasil, acreditam que algumas dessas soluções de tecnologia podem ter chegado pra ficar, pois os compradores e vendedores se tornaram mais confortáveis ​​com as transações virtuais. Além de mais seguras, otimizam o tempo e garantem maior praticidade ao atendimento de clientes do mercado imobiliário.

Confira alguns dos elementos que incorrem nesse tipo de transações. Acompanhe!

1. Documentação na nuvem

Enquanto alguns clientes mais tradicionais continuam a preferir os fechamentos presenciais ao comprar um apartamento na Vila Mariana, por exemplo, outros estão dando a seus advogados uma procuração para assinar os documentos finais por eles ou estão executando fechamentos em plataformas virtuais como o DocuSign.

A pandemia realmente forçou as pessoas a confiarem ainda mais fortemente na tecnologia e é provável que isso vá ficar para o futuro.

2. Passeios Virtuais

Antes da pandemia, passeios em vídeo e 3-D eram adotados por algumas corretoras e sites de listagem, mas estavam longe de ser universais. No momento em que o mercado imobiliário brasileiro reabriu em meados de agosto, após vários meses de restrições ao coronavírus, a maioria dos compradores estava priorizando passeios virtuais antes de solicitar uma visita pessoal.

Entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, o número de anúncios de vendas com tours 3-D aumentou 110%.

3. Impacto digital para financiamento imobiliário

A digitalização também ajudou a acelerar o processo de empréstimo nos últimos anos. E à medida que o desemprego e as demissões aumentaram durante a pandemia, os credores tiveram que investir mais tempo para verificar o status de emprego e o histórico de potenciais mutuários.

O processo de financiamento imobiliário se tornou muito mais examinado porque se está emitindo empréstimos que têm que ser cumpridos para evitar uma bolha que estoure numa crise, de modo a evitar que o setor caia numa perda financeira considerável.

Com a questão principalmente da pandemia, no ambiente em que estamos, o medo e a preocupação de que os empréstimos possam ir mal rapidamente são muito maiores.

Então isso tem feito com que as instituições bancárias, principalmente, tenho analisado toda a documentação recebida em um modo mais cauteloso. Ter essas raízes digitais está abrindo caminho para a digitalização do setor bancário e também de financiamentos, por exemplo.

4. Vistorias e documentos de cartório

As tradicionais vistorias presenciais também foram interrompidas no início deste ano sob o bloqueio imposto pela COVID-19. Como os avaliadores são os “olhos e ouvidos dos credores hipotecários”, o que acontece com esse setor afeta diretamente o setor de empréstimos.

No caso de documentos notários, alguns países já vem usando tecnologia de áudio e vídeo em vez de assinar e autenticar documentos pessoalmente. E essa tendência pode chegar logo ao Brasil.

Além do mais, a questão de assinaturas digitais já está implementada em todo o país e garante bastante efetividade ao setor imobiliário, para o reconhecimento de assinaturas e de certificação de documentos.

5. Contratos Inteligentes

Sistemas novos e atualizados de gerenciamento de contratos ajudaram a tornar obsoletos os serviços de fax, mensagens e trocas enormes de emails no processo de assinatura de contratos.

Uma plataforma como a DocuWalk, que usa a tecnologia blockchain para registrar transações por meio de uma rede descentralizada, torna o processo mais rápido, auditável e seguro.

Eliminar a papelada e vários aplicativos é como passar de uma máquina de escrever para um celular, dando mais eficiência ao processo de transações digitais para o registro de imóveis. Além do mais, o software em questão permite colaboração remota ao vivo em contratos inteligentes, incluindo capacidade de edição compartilhada, alterações rastreadas via blockchain e e-assinaturas.

6. Surgimento de plataformas digitais especializadas

Plataformas semelhantes ao DocuWalk incluem a Dotloop , adquirida pela Zillow em 2015, que permite aos usuários armazenar, editar, compartilhar e assinar documentos digitais; e a DocuSign, uma plataforma mais amplamente usada aqui no Brasil.

O crescente uso dessas ferramentas têm demonstrado ser fundamental que o mercado imobiliário permaneça no topo da tecnologia digital para permanecer competitivo e agilizar o processo de transação tanto para corretores e imobiliárias quanto para clientes.

7. Pagamento em criptomoedas

A criptomoeda é a forma mais recente de comprar e vender, mesmo quando se trata de imóveis. Os prós de comprar imóveis com moedas digitais é que, uma vez que tudo esteja assinado, o tempo de conclusão da transação leva de 10 minutos a um dia, dependendo do congestionamento da rede.

Você só precisa de uma coisa – que duas partes concordem com a transação. E neste caso, não há necessidade do sistema bancário. Você pode pagar pela casa, pelo corretor de imóveis e por qualquer outra pessoa ao mesmo tempo apenas por meio de uma transação de moeda digital.

Mesmo em meio a todo esse processo de transação digital, evidentemente, o olho no olho e os relacionamentos ainda são importantes para o setor imobiliário.

Mesmo que o crescimento da tecnologia e mesmo a pandemia tenham forçado a maior parte do processo de negociações imobiliárias se tornarem online abruptamente, ainda o contato físico é um fator importante para o setor.

Afinal de contas, quando se trata de transações emocionais importantes, como a compra de uma casa, um tipo de bem que envolve um grande valor agregado, sempre haverá a necessidade de um atendimento pessoal.

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